sábado, 22 de junho de 2013

Os "CARAS LAVADAS"

por Rogério Ribeiro

















Os acontecimentos das últimas semanas, eram previstos por todos; Inclusive, pelos que não os queriam.


O Brasil não acordou.

Meio cambaleantes, acordaram os que dormiam, porque muitos gritavam diariamente nos ouvidos dos que ainda andava sonolentos e anestesiados por sonhos e pela falta deles. 

Se levantaram unidos.  Todos; até os que não queriam se levantar... Muito barulho pra qualquer um continuar o sono.

No meio do Brasil, apesar da fala fazer parecer que estão de fora, alguns dizem com vulgaridade, dos representantes que se manifestam pelas ruas, que são vândalos ou baderneiros e que existe um grupo - o maior -,  que “detém a paz” nas ruas.

Não detém.  Nem poderiam.  Apenas se controlam.

Tentar parar ou controlar qualquer manifestação como esta, de um Brasil saturado e sem direção?

Nem chance.



Saber onde tudo isso pode dar?
Já deu.


Deu em a grande parte dos que falavam mal, se colocar numa posição de pelo menos, análise dos fatos, ao invés de uma fala preconceituosa.

Deu nos políticos, que ainda pensam trafegar em outro tempo, manterem a pose de controle, enquanto maquinam e seguram o que podem; Enquanto manipulam o povo que saiu da cama, mas não jogou uma água fria no rosto.

Deu na dor de ver, a inocência romântica dos que entregam flores e o "vomitar" revoltoso dos que não se aguentam por andarem órfãos  no meio da manifestação que ainda, segue seu rumo, sem rumo.

Deu na revolta de tudo isso;  A mesma que não deixa o travesseiro da "Presidenta" dormir;  Ela, no entanto, insiste. 

Deu na revolução que trazemos nas mãos;  Deu que sabemos bem pouco e por conta própria.

Ninguém nos ensinou.   Tarefa difícil.

Um reforço entretanto,  é dado por quem analisa e, de bom grado, reforça as ideias de justiça e os alertas, para quem pouco se acostumou a ver a sua história com a delicadeza de quem vê, critica e julga, diante de  parâmetros e bases;  Não de paixões.

As paixões nos impulsionam.  Não nos sustentam.

Deu nelas e permaneceremos nelas...  Até lavarmos o rosto.

Deu ainda, na manipulação da mídia que ignorando o seu povo, pensa apenas, em converter o sistema televisivo, em rede social, se o povo se mantiver acordado.


A despeito de tudo o que vem dando na nossa cabeça,  podemos mudar “o jogo” de quem maldosamente, iniciou os “tumultos”, antes destes tomarem as ruas,  e dos que tentam tirar proveito deles.

Podemos mudar!   Além disso,  há um Deus no Céu...  

Não, não falo de religião.  Nem falo de fé apenas, aos de esquerda,  muito menos, de agrados e mimos, aos de direita...

Falo da justiça, que sustenta de pé, a ambos (Acredite, ou não).

Este sentimento que deu em você e te leva a percorrer as ruas, é o que eu falo a “gregos” e a “troianos”.


Sem fé, você não chega nem à próxima esquina...

(Coisas entre você e sua cabeça, não é?    Pois é).



Por falar nisso... A sua cabeça?   Ela está aí, ainda?   

Ok. 

Então, pense no que vai ser, porque no que deu, você só precisa lavar o rosto pra enxergar.  Sono pesado...

Pense no que vai ser, pra não virar “massinha colorida”; para não ser modelado e manobrado segundo a “manobra” dos que brincam;

Eles não estão pra brincadeiras.


Pense em tudo o que puder e mais um pouco. 

Guarde tudo o que puder e mais ainda.

Ninguém disse que iria ser fácil.  Mas você não foi chamado para um “carnaval”, convenhamos.

E, se me permite: As flores... 

Elas não intimidarão a policia.  Nunca intimidaram...
Nem nos filmes. 
Só comoveram os feeds  do Facebook...  Alguns, creio.


Porém, se você  ainda não está certo disso, não se ofenda. 
Mas espere o fim da Copa, ou outro evento, pra você extravasar este equivoco que circula pelas manifestações.

Já bastam os infiltrados e os não, “tratados” 
(de dentro e de fora das manifestações).

Independente das vontades de apenas uma classe, lembre-se de que estamos num país;

O que vale, é a vontade de todos, nós.  

Os verdadeiros donos.


Sou dos que acreditam que há duas formas de mudar a história:

Uma delas, é trabalhando arduamente em silencio ou não, enquanto muitos, sem propriedade e trabalho, "gritam" e criticam, favor do que pensam pouco, para mudar.

A outra,  é a pressão justa a quem pode mudar.


Continue a fazer a segunda, sem se esquecer da primeira.  


De rosto lavado, eu prometo fazer as duas.




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