segunda-feira, 20 de maio de 2013

NOTICIAS DE UM hERÓI FAJUTO.

Crônica
por Rogério Ribeiro



                                        




Dentre as mais badaladas noticias, as de maior relevância para quem as lê  e até quem não, pois ficam na ponta do telefone sem fio;  São elas as que respondem ao anseio popular e até ao de eruditos, que se revelam  já conhecedores de tudo e todos, mas  julgam inútil:  A GUERRA CONTRA O “SISTEMA”. 
Esta noticia faz acender o estopim;  Inútil ou não,  há quem concorde e discorde, não importa... Ele segue.  O sistema continua a sua rota... Pará-lo, significa parar todo o contingente que o cerca e você (não se engane) “está dentro”; envolto, chafurdado e recalcado.  É também, cúmplice, por isso não fuja!  Não adianta. Mais dia, menos dia, você vai estar “cara a cara”, frente a frente com ele  - e da maneira menos agradável.   “Legal” nele, foi só o início, enquanto você lutava contra a sua implantação, ou estava, quem sabe, brigando com o resto do mundo pela sexta –feira... (Não preciso dizer pra quem,foi legal...).

Também não importa...

Logo no inicio, precisava de mais... Mais de você. Lutar contra sistema envolve muita coisa... As suas coisas, por exemplo,  ou ainda,  a falta delas.

Daí, serem ridicularizados os que discutem no boteco todos os seus ideais, regados a muito “concordo” ou  a qualquer frase que não incomode muito e depois vão para as praças e ruas e delas saem, voltando para eles, terminando a noite, cada um no seu perfil da rede... São os verdadeiros fascistas do nosso tempo, desculpe... 

Não constava no cardápio do boteco (nem de qualquer rede social) de que Liberdade e luta são etapas distintas e não um conjunto.   A segunda precede à primeira, mas você é “crente” no fato de que tem a liberdade e só por isso, “luta”; "Crente" de que vai conseguir começar algo a partir do fim (o seu).   E ainda conserva a "dura cara" de quem fala mal de “Religião”??

E luta, incansavelmente,com um furor “mexicano”  aspirando a "revolução, nas escadarias de Odessa"...digo, do Facebook... 


Entendi... Mas... pra que, mesmo?


“Pra tentar estabelecer outra ideia, outra forma, outro pensamento, ora!”

Ok... e o que você usa... o SEU  “Sistema”?

“Não, cara...eu não tenho sistema, só “acho” que cada um é cada um!   Não tem que ter nada disso, porque não tem nada a ver, entende?  Cada um, tem o seu direito e o sistema não pode mais fazer isso, cara! ...Blá, blá e mais blá  e  “Leminski”,  e “Nietsche”, e o escambau!” (Coitados destes...).

 Sem querer interromper a metralhadora"anti-fascismos" -fascista pra dizer que a única escrita que lhe parece comum e que lhe  precede à tônica, é a “subBukowiskniana”, tal como sua ideia “Rodriguiana” e “Chiquista” duvidosa, pois conhecem quase nada, mas retém tudo o que ouvem de seus artistas,  não deles, mas de pensamentos  preguiçosos de outros  chauvinistas do pais da Copa, da cidade das Olimpíadas e agora, mais do que nunca, da fala “Caetanista” (apesar de lembrarem mais, o ”Bethanismo” subvencionado em suas  atitudes), apenas concluo: Tropicalicistas  equivocados...


Meu hobbie é tentar entender o humano, por isso gostaria de saber: Onde os “antifascistas” e os militantes “pró direitos universais a partir do próprio umbigo”, aprenderam suas táticas e manobras de guerrilha ou de “luta”?
Sei que aprendem a ser “sub-heróis”,  mas isso qualquer um é...dos mentirosos que vão à mídia, às estrelas que ditam modismos, passando pelos aventureiros de grêmio estudantil no máximo...  é desperdício de tempo e massa cinzenta. 

 Vamo lá, me digam onde esses “heroizinhos”  treinam suas táticas?  Porque a morte de seus ideais é certa no front e, mesmo que não se mencione,  há algo ainda pior:

A ideia de que o sistema está lá, no mesmo lugar e está à espera de mais heróis fajutos pra poder bombardeá-los à queima roupa...
(ia fazer o respectivo  “barulhinho”, mas penso que nem é preciso). 


Quer um conselho??   Não, não quer... Eu suspeitava.

Por isso, prefiro lembrar: Os Heróis de verdade, não vão contra a lógica; Não destroem  aqui para salvar ali; Não são adeptos de uma subcultura; e não buscam seus próprios interesses
(tirando o Homem de ferro, que é claro, não é  Herói)...  


O contrário, disso, (sinto muito) é coisa de vilão.



Heróis tem princípios, "Menino  prestigio".


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