Crônica
por Rogério Ribeiro
por Rogério Ribeiro
Dentre as mais badaladas noticias, as de maior relevância para
quem as lê e até quem não, pois ficam na
ponta do telefone sem fio; São elas as
que respondem ao anseio popular e até ao de eruditos, que se revelam já conhecedores de tudo e todos, mas julgam inútil: A GUERRA CONTRA O “SISTEMA”.
Esta noticia faz acender o estopim; Inútil
ou não, há quem concorde e discorde, não
importa... Ele segue. O sistema continua
a sua rota... Pará-lo, significa parar todo o contingente que o cerca e você (não
se engane) “está dentro”; envolto, chafurdado e recalcado. É também, cúmplice, por isso não fuja! Não adianta. Mais dia, menos dia, você vai
estar “cara a cara”, frente a frente com ele - e da maneira menos agradável. “Legal”
nele, foi só o início, enquanto você lutava contra a sua implantação, ou estava, quem sabe, brigando com o resto do mundo pela sexta –feira... (Não preciso dizer pra quem,foi legal...).
Também não importa...
Logo no inicio, precisava de mais... Mais de você. Lutar contra sistema envolve muita
coisa... As suas coisas, por exemplo, ou ainda, a falta delas.
Daí, serem
ridicularizados os que discutem no boteco todos os seus ideais, regados a muito “concordo” ou a qualquer frase que não incomode
muito e depois vão para as praças e ruas e delas saem, voltando para eles, terminando
a noite, cada um no seu perfil da rede... São os verdadeiros fascistas do nosso tempo, desculpe...
Não constava no cardápio do boteco (nem de qualquer rede
social) de que Liberdade e luta são etapas distintas e não um conjunto. A
segunda precede à primeira, mas você é “crente” no fato de que tem a liberdade
e só por isso, “luta”; "Crente" de que vai conseguir começar algo a partir do fim (o seu). E ainda conserva a "dura cara" de quem fala mal de “Religião”??
E luta, incansavelmente,com um furor “mexicano” aspirando a "revolução, nas escadarias de Odessa"...digo,
do Facebook...
Entendi... Mas... pra que, mesmo?
Entendi... Mas... pra que, mesmo?
“Pra tentar estabelecer outra ideia, outra forma, outro
pensamento, ora!”
Ok... e o que você usa... o SEU “Sistema”?
“Não, cara...eu não tenho sistema, só “acho” que cada um é
cada um! Não tem que ter nada disso, porque não tem
nada a ver, entende? Cada um, tem o seu
direito e o sistema não pode mais fazer isso, cara! ...Blá, blá e mais blá e “Leminski”,
e “Nietsche”, e o escambau!” (Coitados
destes...).
Sem querer interromper a metralhadora"anti-fascismos" -fascista pra dizer que a única escrita que lhe
parece comum e que lhe precede à tônica,
é a “subBukowiskniana”, tal como sua ideia “Rodriguiana” e “Chiquista” duvidosa,
pois conhecem quase nada, mas retém tudo o que ouvem de seus artistas, não deles, mas de pensamentos preguiçosos de outros chauvinistas do pais da Copa, da cidade das Olimpíadas
e agora, mais do que nunca, da fala “Caetanista” (apesar de lembrarem mais, o ”Bethanismo”
subvencionado em suas atitudes), apenas concluo: Tropicalicistas equivocados...
Meu hobbie é tentar entender o humano, por isso gostaria de
saber: Onde os “antifascistas” e os militantes “pró direitos universais a partir
do próprio umbigo”, aprenderam suas táticas e manobras de guerrilha ou de “luta”?
Sei que aprendem a ser “sub-heróis”, mas isso qualquer um é...dos mentirosos que
vão à mídia, às estrelas que ditam modismos, passando pelos aventureiros de grêmio
estudantil no máximo... é desperdício de
tempo e massa cinzenta.
Vamo lá, me digam
onde esses “heroizinhos” treinam suas
táticas? Porque a morte de seus ideais é
certa no front e, mesmo que não se mencione, há algo ainda pior:
A ideia de que o
sistema está lá, no mesmo lugar e está à espera de mais heróis fajutos pra poder bombardeá-los à queima roupa...
(ia fazer o respectivo “barulhinho”, mas penso que nem é preciso).
Quer um conselho?? Não, não quer... Eu suspeitava.
Por isso, prefiro lembrar: Os Heróis de verdade, não vão contra
a lógica; Não destroem aqui para salvar ali;
Não são adeptos de uma subcultura; e não
buscam seus próprios interesses
(tirando o Homem de ferro, que é claro, não é Herói)...
O contrário, disso, (sinto muito) é coisa de vilão.
Heróis tem princípios, "Menino prestigio".
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