terça-feira, 4 de junho de 2013

PROMOÇÃO!! PEGUE O SEU!

por Rogério Ribeiro













Não somos.  Poderíamos ser, mas não somos.

E talvez você pense que eu venho mais uma vez lembra-lo do quanto nos enganamos...
 É verdade, eu vim.  Só que de uma forma mais desagradável ainda: “Jogando” na cara o quanto somos vergonhosos.  


Jogar um balde de água fria é bom pra acordar e pra lavar; para levar embora e para fazer descer pelo ralo que só não está entupido por tanta sujeira que desce, porque ela só desce aos poucos e em partes tão microscópicas, que não causam danos ao sub orgulho de ser Brasileiro.  
Fizeram-nos tolos na colonização e nos deixaram o legado. Somos fieis a ele, todos os dias.

A gente se orgulha do país, não por seu povo pacifico(quase ex...), mas pelo que ele diz ser para o resto do mundo e pelo que ele nos ensinou a gostar: De todo o nosso "carnaval" que dura o ano inteiro, entra ano e sai ano.  Cansativo até de lembrar.

A gente se orgulha de ser “otimista” quando na verdade, o que somos é preguiçosos; confiamos no time que entra em campo ao som de “O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído”... Desde sempre... lembra?

Por falar em futebol, me desculpem os que o amam, mas paixão não justifica sermos tão alienados.  As novelas também me perdoem.  Somos o povo que cultiva estas duas paixões, somente... 
É, porque se fossemos apaixonados por algo mais, até as novelas e o futebol não estariam com os dias contados.  Questão de tempo...

Outra mentira?  Não somos pacíficos.  
Somos sem dúvida, acomodados.  Daí, a impressão de sermos “de paz”.
 Esperamos que façam em nosso lugar.  Assim como o governador do Rio frente à Copa e a tudo, diz, entre outras sandices, que no final "vai  dar tudo certo"...  

Não vai.

Porque “dar certo” é outra coisa bem diferente do que nos acostumamos e que já passa do tempo de a aceitarmos.

Para mantermos nossa vida como é, preservamos a desculpa “porca” de que, no final, tudo vai ser sempre “positivo”.
Para esta nossa vidinha, até é...

Não falo de quem luta e é oprimido.  Estes não têm nem “pátria”; Lutam para sobreviver aos “otimistas”, que tanto o são, que terminam renegando aos que tem fé e lutam para prova-la dia a dia, o direito a receberem de sua batalha pelo verdadeiro otimismo, os seus devidos direitos.

Não vai dar certo.  Injustiça, nunca dá.

Nem na Copa, nem em muita coisa que ainda faremos.  
Não precisa ser sábio pra isso e todos já o sabem (o que deixa a situação bem pior...).

Vamos continuar fazer a festa para o mundo fútil achar “bonitinho”.  Só ele; pois o restante, não se deixa enganar.


Somos, é uma grande vergonha que precisa se tornar nação que se orgulha de verdade.

Com motivos. 


Não me orgulho deste país que continuamos a fazer; Nem um pouco.
 Há uma falsa ideia no ar; Uma camada grossa que sempre impede que façamos um exame mais sério acerca do que somos e do que temos sido: A densa nuvem do engano, sub facetada em diversas partes, cada uma, mais negra do que a outra.

É só olhar para o “Céu” e ver...  Tire os óculos.

Dissipemos nós, esta nuvem.   Não qualquer outro.  É função nossa.


Daí veremos; Daí teremos, o tão sonhado orgulho (Penso que é mais esperado do que sonhado...). 



E, antes de você me chamar de “pessimista”, digo que sou mais otimista do que muitos; Eu ainda abro a minha boca e trabalho muito, para que a gente se enxergue e cresça.


Depois e, só depois, eu festejo.







                Água fria dói, mas ativa a circulação.




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